Minicursos


Os mini-cursos terão a duração de 4 horas em duas manhãs (8h às 10h) ou duas tardes/noite (17h às 19h). Serão oferecidos por professores universitários e/ou professores da Educação Básica.



Título:

Arquivos e ensino de História

Coordenação:

Nome: Adriana Carvalho Koyama
Titulação: Doutorado
Instituição: Unicamp

Resumo

Arquivos e ensino de História. Serão analisadas algumas sequências didáticas propostas por arquivos online, suas relações com o ensino de competências e com diretrizes curriculares nacionais, sua periodização e representações da história nacional. Investigaremos algumas potencialidades e desafios dessas práticas, em sua historicidade, a partir das propostas de ensino de História com documentos, sobretudo, na década de 1980, que buscavam o fortalecimento da autonomia de estudantes e professores, com a eleição de temas de estudo significativos para a comunidade de aprendizagem. A partir da produção de pesquisadores de ensino de História, as tendências prevalecentes de ensino de História publicadas online pelos arquivos serão observadas, tal com vêm se colocando internacionalmente, em seus movimentos e ambiguidades.
Arquivos e educação patrimonial. Os arquivos serão observados em suas relações com as culturas da memória, ampliadas a partir das crescentes possibilidades de acesso online a documentos digitalizados, cujos movimentos vêm aproximando os arquivos da circulação de memórias midiáticas. As principais tendências na educação patrimonial em arquivos online serão observadas em seus movimentos contraditórios em relação às imagens de documento, memória e patrimônio, bem como em relação ao desafio do conhecimento arquivístico requerido para a autonomia da pesquisa com documentos de arquivo.
Arquivos e educação das sensibilidades. Os percursos de leitura dos sites serão examinados como produção midiática e, de forma mais ampla, como experiências de educação das sensibilidades, em suas correspondências com as mídias da alta modernidade. Por fim, serão investigadas outras possibilidades de produção de conhecimento histórico educacional e de educação das sensibilidades, a contrapelo das visões prevalecentes, nas quais as TICs possam estimular leituras plurais e significativas sobre o passado, na conexão com o presente e com os sujeitos da experiência.

Título:

Negociando a distância entre os alunos e a história: como a argumentação pode auxiliar no desafio de tornar o ensino de história significativo

Coordenação:

Nome: Fernando de Araujo Penna
Titulação: Doutorado
Instituição: Universidade Federal Fluminense

Resumo

Este minicurso tem como objetivo problematizar o que é uma aprendizagem significativa em história e pensar como a teoria da argumentação pode nos ajudar a enfrentar este desafio cotidiano da sala de aula. As principais técnicas argumentativas serão apresentadas e discutidas através da articulação entre a definição dos diferentes tipos de argumentos (analogia, comparação, exemplo, ilustração, metáfora, causalidade, etc.) e a análise do áudio de aulas de história gravadas. O conhecimento desta classificação dos argumentos pode constituir uma importante caixa de ferramentas para os professores em sala de aula. Trabalharemos com a ideia de que a argumentação é uma dimensão central da retórica, pensada como a negociação das distâncias entre os sujeitos acerca de uma questão ou tema. Neste sentido, refletiremos sobre as diferentes distâncias a serem negociadas pelos professores com seus alunos – entre os alunos e a história; entre o professor e os alunos; entre o familiar e o estranho; entre o passado, o presente e o futuro; dentre outras – e sobre como a argumentação pode auxiliar neste desafio.

Título:

O ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena via Literatura de matrizafricana e dos artefatos culturais indígenas.

Coordenação:

Nome: Júlio César Virgínio da Costa
Titulação: Graduado em História/ Mestre em Educação FaE/UFMG Doutorando em Educação/FaE/UFMG
Instituição: UFMG/Reuni e Colégio Loyola/B.H.
Nome: Renata Vieira da Cunha
Titulação: Graduada em História/Mestre em Educação/FaE/UFMG
Instituição: professora da Rede Municipal de Contagem e rede privada em Belo Hrizonte.

Resumo

Este mini-curso se propõe apresentar, analisar e refletir as potencialidades do estudo da História na Educação Básica, via literatura, em especial a de matriz africana despertando possibilidades de leituras e reflexões sobre a África e o Brasil na implementação da Lei 10.639/2003 e outras fontes dessa matriz/raiz literária. A Lei 11.645/2008 será também discutida via artefatos culturais indígenas e serão problematizadas questões relacionadas à dinamicidade do patrimônio indígena, informadas pela compreensão da dinamicidade das culturas desses povos. Para concretizar essa proposição, utilizamos como aportes teóricos as concepções de História Cultural e de Literatura Empenhada, que, segundo Antônio Cândido (2004), é uma abordagem da literatura que parte de posições éticas e políticas e, também, do referencial freireano de leitura de mundo e de pedagogia libertadora. Orientados ainda, por influências de leituras relacionadas às referências culturais e sua relação com o campo do patrimônio no Brasil, principalmente, pelos apontamentos feitos por Gallois (2008), somos tributários da noção de dinamicidade do patrimônio de matriz africana e indígena.
O método adotado será o da análise comparativa dos poemas/textos e outros, buscando interconectar os elementos que formulam a narrativa poética com as lutas de libertação dos povos africanos, da cultura, de sua história na conexão com a cultura afro-brasileira e indígena. Esses elementos também poderão ser pontos de despertamento de uma curiosidade – que não é ingênua – sobre o continente africano e nossa ligação com o mesmo. Finalizaremos, discutindo o quanto é possível identificar e vislumbrar que a literatura descortina uma gama de alternativas juntamente com a História para outra leitura do mundo e como a literatura poética de resistência poderá proporcionar também o trabalho com outros documentos, como por exemplo, os ditos oficiais. Já no que se refere à temática indígena buscamos suscitar indagações sobre a noção de “resgate cultural” justificando que essa ideia funciona na prática como uma espécie de proposição de anulação da história; como se fosse possível devolver às sociedades indígenas a sua essência perdida e, no limite, fazê-las retornar ou reviver o seu estado original de encantamento e de verdadeira diversidade.

Título:

Papai, para que serve a História?

Coordenação:

Nome: Margarida Dias
Titulação: Doutor
Instituição: UFRN
Nome: Itamar Freitas
Titulação: Doutor
Instituição: UFS

Resumo

Este Minicurso tem como objetivo principal discutir a singularidade da aprendizagem histórica durante a infância e a adolescência, período equivalente no Brasil à educação básica. A peculiaridade a que nos referimos está assentada no fato de que a teoria da História (compreendida aqui como método + função social da História) é o fundamento do ensino- aprendizagem de História, embora não a ela restrito. Pretendemos a partir deste princípio abordar temas como a especificidade de cada nível de ensino e sua necessidades como a alfabetização histórica, a complexização dos conteúdos, a aprendizagem significativa e os desafios para o ensino de História. Além disso, tratar – mesmo que introdutoriamente – questões relativas ao papel da História local e da interdisciplinaridade e a transversalidade da memória e das políticas de patrimonialização..

Título:

Projetos educativos de museus históricos: desafios e potencialidades

Coordenação:

Nome: Carina Martins Costa
Titulação: Doutor
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Nome: Soraia Freitas Dutra
Titulação: Doutor
Instituição: Centro Pedagógico-UFMG

Resumo

O mini-curso pretende abordar os projetos educativos desenvolvidos por museus históricos brasileiros, percebendo suas especificidades, desafios e potencialidades. A discussão se concentrará na compreensão dos processos de ensino-aprendizagem mediados pela narrativa tridimensional e nas funções sociais dos museus. A leitura dos objetos, das exposições e dos materiais pedagógicos produzidos é importante para construir um repertório de alfabetização museológica e fomentar as apropriações dos (as0 professores (as) frente à instituição. Os museus históricos constroem narrativas sobre o povo, a História, o passado e os atores sociais e, portanto, ênfase será dada à historicização de representações e auto-representações das questões raciais, em debate que mobiliza a educação, a sociomuseologia e as teorias pós-coloniais. Ainda em torno das questões socialmente relevantes, serão exploradas as experiências relacionadas aos museus comunitários, sociomuseus e/ou de consciência, bem como àqueles relacionados às memórias traumáticas.

Título:

Histórias em Quadrinhos e Ensino de História: Questões socialmente vivas nas narrativas gráficas

Coordenação:

Nome: Márcio dos Santos Rodrigues
Titulação: Mestre em História pela UFMG
Instituição: FaE/UFMG
Nome: Natania Aparecida da Silva Nogueira
Titulação: Mestranda em História pela Universidade Salgado de Oliveira
Instituição: professora do Ensino Fundamental II no município de Leopoldina, na Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado e no Colégio Imaculada Conceição
Nome: Lucas Lins Muniz Pimenta
Titulação: Licenciado em História pela universidade Jorge Amado (BA)
Instituição:Professor PST da rede estadual de Ensino da Bahia)

Resumo

O minicurso tem como objetivo refletir acerca dos pressupostos teórico-metodológicos para a utilização dos quadrinhos como fonte, no sentido de ampliar o universo da pesquisa e da construção do conhecimento histórico nos Ensino fundamental e médio. Propomo-nos a oferecer instrumental para que professores de História, pesquisadores e demais interessados possam analisar aspectos da linguagem dos quadrinhos e particularidades de algumas produções – sobretudo, aquelas indicadas pelo governo para compor o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), desde 2006. Para tanto, analisamos os quadrinhos não somente como suporte de ideias e valores, mas como prática cultural e/ou resultado de um terreno de disputa e negociação em torno de questões socialmente vivas, pertencentes a determinados contextos socioculturais. Espera-se, deste modo, compreender as relações existentes entre os quadrinhos, com sua linguagem própria, sua narrativa, e o ensino da História.

Título:

História Pública, Cinema e Educação

Coordenação:

Nome: Rodrigo de Almeida Ferreira
Titulação: Doutor em Educação (UFMG)
Instituição:Centro Universitário UNA

Resumo

O minicurso História Pública, Cinema e Educação propõe refletir sobre o uso do filme como mediador para a circularidade do conhecimento histórico. Considera-se o conceito de História Pública, cujas dimensões contemplam tanto a ampliação dos públicos para a histórica, quanto a produção compartilhada do saber histórico. Para analisar a relação entre o filme e a educação em História, ressalta-se a dimensão educativa do cinema tanto em espaços escolares quanto não-escolares. O minicurso, portanto, procurará compreender as razões pelas quais o filme com temática histórica pode ser considerado como prática de História Pública. Em prosseguimento, serão desenvolvidas problematizações sobre o uso filme para o entendimento da História em ações desenvolvidas tanto em sala de aula quanto fora do ambiente escolar, considerando possibilidades metodológicas pautadas em estudos de caso por meio de análise fílmica selecionada, contemplando produções ficcionais e documentárias.ender as relações existentes entre os quadrinhos, com sua linguagem própria, sua narrativa, e o ensino da História.

Título:

Uma Proposta de atividade integrada: literatura infantil e conhecimento histórico em sala de aula.

Coordenação:

Nome: Wander Augusto Silva
Titulação: Doutor em Educação (UFMG)
Instituição: : Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/UEMG)
Nome: Patrícia Gonçalves Nery
Titulação: Doutoranda em Educação (USP)
Instituição: Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/UEMG)
Nome: Lucas Lins Muniz Pimenta

Resumo

O minicurso (título) será desenvolvido em três etapas, sendo a primeira, uma introdução teórica ao tema, com uma exposição dialogada sobre a abordagem interdisciplinar entre Literatura Infantil e História; na segunda etapa, um relato de experiências, no âmbito da formação inicial de Pedagogos, envolvendo as disciplinas de História e Literatura Infanto-Juvenil, e na última etapa, o desenvolvimento de uma prática de sala de aula para os anos iniciais do fundamental, envolvendo estudos de conteúdos da História e narrativas literárias infantis.

Título:

Ensino de História, História Oral e história local: desafios e potencialidades para implementação da Lei 10.639/03

Coordenação:

Nome: VANDA LUCIA PRAXEDES
Titulação: DRA. EM HISTÓRIA SOCIAL DA CULTURA E PÓS-DOUTORANDA – PNPD/ PPGED – FAE/UEMG
Instituição: : FAE/UEMG

Resumo

O minicurso tem como objetivo geral refletir sobre o papel da História Oral e História Local no ensino de História na Educação Básica. Refletir sobre os desafios, possibilidades e potencialidades do uso da História Oral e História Local no ensino de História pelos professores/as, de modo a aproximar e incentivar um maior diálogo da Escola e seus sujeitos com a comunidade onde está inserida; Debater, estimular a reflexão em torno da implementação da Lei 10.639/03 na Educação Básica; Discutir e fornecer subsídios para que os professores/ as da Educação Básica possam construir projetos que visem a implementação da Lei 10.639/03 nas escolas; fazer com que os estudantes se percebam como sujeitos ativos da história e possam conhecer a história do seu bairro e luta do povo negro no Brasil a partir da própria comunidade onde vivem; Proporcionar aos estudantes as condições necessárias para produção de conhecimento a partir de sua realidade; Analisar com os cursistas/professores/as aspectos, possiblidades de seleção de temas e conceitos a serem explorados, ainda que de forma introdutória, utilizando também narrativas e estudos de caso elegidos a partir do acervo de depoimentos depositado em Núcleos de Pesquisa e de História.
Para tanto, ao optarmos pelo uso da História Oral – enquanto fonte, método e técnica e os conhecimentos produzidos sobre História Local e Regional, procuramos promover o encontro da oralidade com a escrita, valorizando a memória, a tradição, a família e o conhecimento coletivo “entrelaçado” na escola, no bairro, na cidade, no país e no mundo. Cientes das possibilidades transdisciplinares dessa proposta, é que estamos propondo esse minicurso, com indicações e sugestões que possam favorecer a construção de projetos de ensino integrado a outras áreas e campo de saberes que compõem as diretrizes curriculares nacionais e que devem fazer parte de um Projeto Político Pedagógico da Escola.

Título:

As exposições de arte e a educaçãoo da sensibilidade

Coordenação:

Nome: Aroldo Dias Lacerda