Título do Trabalho: O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CIENTISTAS EM UM LABORATÓRIO DE NEUROCIÊNCIA. UM ESTUDO A PARTIR DA TEORIA ATOR-REDE
Autor(a): Bárbara M. Martinez Viana
Orientador(a): Francisco Ângelo Coutinho
Linha de Pesquisa: Educação e Ciências
Programa: Doutorado
Grau: PPGE
Palavras-chave: Teoria Ator Rede, Etnografia, Processo de Formação, Laboratório, Antropologia.
Data da Publicação: 19/10/2020
Resumo (curto): Este trabalho retrata uma pesquisa de Doutorado que pretende apresentar um estudo etnográfico do processo formativo de cientistas que trabalham no Laboratório de Neurociência da Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG. O intuito é pensar o laboratório como um espaço educacional, a partir de abordagens que irão investigar o caráter social da ciência neste dado contexto de análise (LATOUR, 1997). A abordagem antropológica escolhida para orientar o estudo, nos conduz à etnografia, ao levar em conta os (as) pesquisadores (as) do laboratório de neurociência como atores sociais. O olhar para o contexto de análise será baseado na teoria ator-rede (TAR), um modo de investigar que prioriza as ações, as fontes das ações e as conexões feitas por atores humanos e não humanos. Sabe-se que os laboratórios são locais que contam com um aporte tecnológico contendo um conjunto de objetos. Assim, põe-se a necessidade de se considerar o engajamento entre esses objetos e humanos em um mesmo plano analítico (COUTINHO, et al, 2014). Será elaborada uma descrição densa das atividades do sujeito da pesquisa, para tanto é necessário compreender o contexto por ele (a) vivenciado. A tese pretende conduzir um diálogo entre formação de cientistas e antropologia ao buscar respostas para compreender o laboratório como um espaço educativo a partir do engajamento de humanos e de não humanos. Pretende-se, portanto, contribuir para a área de educação no que diz respeito à formação de cientistas.
Resumo (expandido): Clique aqui
Áreas: Infâncias, Relações Étnico-Raciais